sábado, 27 de outubro de 2012

FINADOS – O CUIDADO DEVIDO AOS MORTOS


FINADOS – O CUIDADO DEVIDO AOS MORTOS

No dia 02 de Novembro a Igreja guarda o dia de Finados.
Um dia reservado para nós católicos lembrarmos de nossos entes queridos e rezarmos por eles.
Este é um hábito cristão que vem desde a Igreja primitiva, ou seja, a Igreja que começou com os apóstolos de Jesus. Na segunda carta a Timóteo, São Paulo Apóstolo faz uma oração por um irmão falecido. Muitos outros santos da Igreja, desde os primeiros séculos, também rezam pelos seus mortos. Santo Agostinho, no ano 421, escreve um tratado: “De Cura pro Mortuis Gerenda” (O cuidado devido aos mortos).
Até no antigo testamento encontramos a oração de Judas Macabeu, pedindo a Deus misericórdia pelos pecados dos irmãos que morreram.
O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas. (II Macabeus 12, 42b-46)
É porque cremos na ressurreição dos mortos que rezamos por eles.
Se trouxermos no coração a esperança de que encontraremos um dia no céu as pessoas que amamos nesta terra, certamente o céu será para nós um lugar com muitos conhecidos. Não é verdade que é muito bom quando vamos para uma festa ou um evento onde conhecemos muitas pessoas? Não ficamos deslocados, ao contrário, nos enturmamos fácil.
Assim será o céu para nós, um estado de vida agradável, uma alegria e paz que não terá mais fim, um regozijo eterno da alma.
Que Deus nos conceda a graça de orarmos pelos nossos falecidos, não apenas no dia dos finados, (que é muito importante), mas sempre, por causa da certeza da ressurreição.
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

RICARDO ANDREJUK

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Perseverar em Deus


Perseverar em Deus!

Por que o ser humano busca a religião? Já parou para pensar nisso?
Todos os povos na história da humanidade buscaram divindades e buscam até hoje. Sejam tribos de índios, povos antigos civilizados ou não, intelectuais, etc..
Nós sabemos que o homem saiu de Deus e para Ele anseia voltar. Temos sede de salvação! Temos saudades do céu!
Em seu discurso sobre o fim dos tempos, Jesus diz uma frase muito importante no Evangelho de São Mateus 24, 13: “Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.”
Não basta atos de caridade, frequentar a Igreja, Grupos, Missas se no final desistirmos. O segredo está em perseverar até o fim.
Imaginemos que a história de nossas vidas esteja sendo escrita em um livro; para Deus não vai importar tanto as primeiras páginas, mas sim as últimas, ou seja, cuide para que o seu livro da vida contenha a melhor parte da sua história no final, (lembrando que ninguém sabe quando será), porque todo o nosso passado, todo o nosso pecado foi uma pequena gota no mar da misericórdia infinita do Pai.
Perseverar em Deus é um grande desafio para os tempos de hoje, onde existem propostas para irmos para o caminho errado o tempo todo. Os convites são diversos: as drogas, as bebedeiras, a prostituição, o adultério, a corrupção, a vingança, entre tantas outras propostas que recebemos no dia-a-dia. Nunca podemos nos esquecer do que Jesus disse:
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram.” (Mt 7, 13-14).
Somente amando Jesus e seguindo seus ensinamentos é que conseguiremos perseverar até o fim; e a comunidade está aí para ser um suporte, uma ajuda, para que, vivendo a caridade, o amor fraterno, consigamos vencer o mal todos os dias para termos no livro de nossas vidas uma boa história para contar pra Jesus!

Não desista do amor, não desista de amar!


RICARDO ANDREJUK

terça-feira, 24 de julho de 2012

Vocação, um desafio de amor


Vocação, um desafio de amor...
Quando estamos em um ambiente de Igreja e ouvimos a palavra “vocação” pensamos logo no “padre”. Na verdade, vocação é aquilo que temos a propensão de fazer melhor que nos vai saciar e nos fazer felizes.
O Sacerdócio é uma vocação, o Matrimônio também.
Quem tem a vocação ao sacerdócio, nunca viveria um matrimônio feliz, pois não existe a vocação ao matrimônio, e vice-versa, quem tem a vocação ao matrimônio nunca viveria um sacerdócio feliz. E há quem tenha a vocação de viver sozinho, ou viver uma vida religiosa.
O discernimento da vocação é essencial para que possamos encontrar a felicidade, portanto, não podemos ignorar as possibilidades. Em geral, somos educados para estudar, trabalhar e constituir família, mas esta não é a vocação de todos. Você já pensou no sacerdócio ou na vida religiosa? Na sua família, já permitiu que os seus filhos pensassem na vocação religiosa? Afinal de contas, “padre não dá em árvore”, nasce na família!
O matrimônio é sagrado e instituído por Deus. Antes dos padres ou das irmãs religiosas, Deus uniu o homem e a mulher, para que das famílias sim, surgissem vocações!
As profissões também são vocações, mas são vocações terrestres, enquanto que o sacerdócio é uma vocação espiritual. As profissões cuidam do que é terrestre, o padre cuida da alma das pessoas, do que é espiritual.
O mundo de hoje subsistiria sem advogados, sem médicos, sem engenheiros, mas não sem padres. A vocação que o mundo mais anseia é o sacerdócio.
Se você ainda é jovem, reflita bastante sobre este assunto, converse com alguns padres, com a sua família, não tenha preconceitos e faça a escolha certa, a escolha que vai lhe trazer a felicidade.
Se você já constituiu família, Deus abençoe a sua vocação, mas converse com os da sua casa e incentive a todos a fazer aquilo que é a vontade de Deus!
Deus te abençoe!
RICARDO ANDREJUK

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Não vos conformeis com este mundo!


Não vos conformeis com este mundo!

            Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito. (Rm 12, 1-2)

            Para estarmos ativos na história é preciso agir. Não apenas meditar, contemplar ou debater: ação é ação! São Paulo apóstolo nos convida a oferecermos os nossos corpos, a nossa vida, as nossas ações de forma que se tornem um culto agradável a Deus, isto é ação.
            Não podemos nos conformar com o mundo em que vivemos. A palavra conformar significa tomar a forma de algo, aceitar se modelar. O modelo deste mundo não serve para nós que somos cristãos e trazemos os valores e princípios ensinados pelo Cristo. Para que não tomemos a forma do mundo precisaremos lutar contra tudo aquilo que sabemos que está errado aos olhos de Deus.
            É também necessário não nos omitirmos com relação a certas questões que estão na moda como, por exemplo, o aborto, o casamento gay, destituição da família tradicional e tantas outras questões que agridem diretamente a Igreja de Jesus Cristo. Precisamos sim, sermos os soldados de Cristo na terra, lutando por um mundo mais fraterno onde a dignidade da pessoa humana seja sempre o centro.
            Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. Veja se não é o caso de Moisés, do Rei Davi, e tantos outros personagens bíblicos que foram capacitados para a missão que o Senhor confiou a eles. O Senhor te capacitará para ser um cristão autêntico no mundo de hoje.
           
RICARDO ANDREJUK

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Como é Possível?


(...) Como é possível que ainda haja, no nosso tempo, quem morra de fome, quem esteja condenado ao analfabetismo, quem viva privado dos cuidados médicos mais elementares, quem não tenha uma casa onde abrigar-se?(...)

O trecho acima foi tirado do Compêndio da Doutrina Social da Igreja e nos leva a uma reflexão muito importante: o que nós cristãos estamos fazendo de concreto para que as realidades negativas que nos cercam sejam diferentes?
A vinda de Jesus a este mundo transformou e transforma o pensamento de muita gente. Jesus, mesmo sendo pobre foi capaz de dar aos que se aproximavam dele tudo o que necessitavam, não deixava ninguém sair de sua presença de mãos vazias, pelo contrário, quem tinha uma experiência com Jesus recebia d`Ele tudo o que precisava para seguir em frente.
A palavra cristão quer dizer, seguidor de Cristo, um outro Cristo. Jesus confiou à sua Igreja a missão de cuidar de todas as pessoas que precisassem de ajuda, não somente espiritual, mas também material.
Jesus deu a sua vida por nós, para que tenhamos vida e vida em abundância! Se somos cristãos de fato, não deveríamos fazer o mesmo? Dar a vida por uma causa nobre não significa ser literalmente crucificado, mas sim, aceitar o martírio de cada dia em prol de algo maior.
A prática do bem comum é própria daquele que tem Jesus no coração, mesmo que não o saiba. Há quem diga que não compensa fazer o bem, não compensa ser honesto, não compensa levar a sério a moral e os bons costumes. Nós sabemos que o homem que mais fez o bem neste mundo morreu crucificado; portanto, se fizermos o bem, também nós seremos crucificados. Só que a história não terminou na cruz, veio a vitória, a ressurreição, a vida nova.
É por causa da ressurreição de Jesus que todo sofrimento vale a pena. Não que seja fácil, mas vale a pena!
Por incrível que pareça, pessoas são perseguidas, caluniadas, difamadas, prejudicadas e até mesmo mortas porque sonharam com um mundo sem fome, sem analfabetismo, sem pobreza, sem necessidades básicas...
Para renovar o mundo, ou ao menos fazer a diferença, é preciso muito sangue, suor e lágrimas! A vitória sobre as trevas não vem de graça! É preciso dar a vida para que a vida permaneça em nosso meio!
RICARDO ANDREJUK 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Jejum e penitencia

A prática do jejum é milenar. Muitos povos já o faziam para seus
deuses, não só o jejum mas também penitencias. Nós cristãos somos
chamados a esta prática desde que Jesus subiu aos céus. O tempo
quaresmal é um momento na liturgia da Igreja em que somos convidados a
fazer uma experiência com o amor e a misericórdia de Deus. Sabemos que
os mais antigos, o pessoal da roça, tinham um profundo respeito por
Deus neste tempo. Não se podia ouvir música, fazer festas, e na sexta
feira santa não se trabalhava nem em serviços caseiros, a mulher nem
sequer podia pentear o cabelo neste dia, tamanho era o respeito devido
a Deus. É claro que havia alguns exageros, até mesmo por questões de
ignorância teológica, mas de qualquer forma, o bonito é a lição que
esta vivência nos deixou. Um amor profundo e respeitoso à paixão de
Cristo.
Em nosso tempo atual, o modernismo nos afastou tanto das coisas do
alto que para fazermos um jejum ou uma penitência é muito difícil.
Sempre temos uma desculpa para não fazermos. E isso está errado! É
extremamente necessário fazermos jejum para o nosso crescimento
espiritual. Não que Deus esteja de olho em nós para saber se vamos
comer ou não. Não é nada disso. O jejum provoca em nós um auto domínio
e a nossa renúncia ao alimento e ao desejo de comer nos aproxima mais
do sofrimento de Jesus na Cruz. Quanto mais eu jejuo, quanto mais eu
me penitencio, mais a minha alma se aproxima de Deus! E isto é lindo,
porque agrada o coração de Deus! A cada vez que eu morro um pouquinho
para as minhas vontades, Jesus vive um pouco mais em mim, este é o
verdadeiro sentido do jejum e da penitencia!
Agora, para entendermos um pouco mais de como fazer jejum e penitencia
vai a dica:
As pessoas acima de18 anos e abaixo de 60 anos estão convocadas pela
Igreja a fazer jejum.
Jejum não significa passar fome, mas sim abrir mão de algumas
refeições que nos satisfazem e dão prazer. Mas como fazer jejum
corretamente? É fácil: pode ser o "jejum da Igreja" - é só substituir
uma refeição do dia por um lanche simples que te sustente, pode ser o
almoço ou o jantar. Por exemplo, eu acordo, tomo meu café da manhã
normalmente e substituo o almoço por um lanche simples, depois janto
normalmente, e não como mais nada neste dia. Este jejum é simples,
porém é um dos mais difíceis de fazer, pois estamos acostumados a
"beliscar" o dia inteiro e neste dia não podemos, pois jejum é jejum!
Tem também o "jejum a base de líquidos": - sempre se começa um jejum
com o café da manhã, e até as 6 da tarde você passa o dia apenas
bebendo líquidos, sucos, chás, mas não aquelas vitaminas, é claro.
Tem também o "jejum a pão e água": - neste dia, não fazemos as
refeições, mas sempre que temos cede bebemos água e sempre que
tivermos fome comemos um pedaço de pão e mais nada. Neste caso, é
aconselhável o pão sírio, pois não fermenta no estômago e é
substancioso.
E para os mais acostumados a jejuar tem o "jejum total": - neste dia,
tomamos o café da manhã e passamos o dia só com água e mais nada. A
noite podemos comer algo para não passar mal.
Veja que água nunca quebra o jejum e é até bom que nos dias de jejum
bebamos bastante água para nos manter hidratados.
Agora é preciso deixar bem claro: jejum é jejum e penitência é
penitência, é como dízimo e ofertas, são coisas distintas.
A penitência já é mais simples, mas tem também um grande efeito
espiritual, é abrirmos mão de algo que gostamos. A abstinência de algo
que fazemos na Quaresma é uma forma de penitência. Escolha algo que
você gosta muito, como carne, refrigerante ou doces e fique a Quaresma
sem comer, faça um propósito com o Senhor e experimente fazer este
sacrifício e associá-lo aos sofrimentos de Jesus na Cruz.
Você perceberá que nos dias de jejum ou no período de abstinência,
você terá uma certa facilidade para a oração, que é uma arma poderosa
que Deus nos concede para vencermos as tribulações do dia-a-dia.

Que possamos ressuscitar com Jesus no sábado Santo de Aleluia!

Uma santa quaresma a você e a toda a sua família!

RICARDO ANDREJUK

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Servir sem perder a esperança

SERVIR SEM PERDER A ESPERANÇA

A palavra servir, já lembra serviço, é quando estamos trabalhando para alguém. Quando servimos a Deus, nos colocamos debaixo de suas ordens. Não podemos nos enganar achando que não temos nada para oferecer para o Senhor. A Igreja nos ensina, com sabedoria que, todos temos algum dom. Nenhum cristão é desprovido de dons.

Alguns têm o dom de cantar, outros têm o dom de falar em público, outros de tocar algum instrumento, e assim por diante. Mas existem aqueles que têm outros tipos de dons, como por exemplo, cozinhar, fazer crochê, cuidar de pessoas doentes ou acamadas. O que importa não é se o dom é visível ao público ou não, o que importa é fazer bom uso dos dons.

Para Deus, todos os dons são bons, pois foi Ele mesmo que nos deu! Coloquemos estes talentos em prática. Seja na Igreja, seja em casa, no trabalho, enfim, vamos servir ao próximo como Jesus mesmo nos ensinou. O maior exemplo de servir Jesus deixou no lava pés, no evangelho de João no capítulo 13, lavou os pés dos discípulos. É incrível pensar que Deus, criador de todas as coisas, do universo e das milhares de galáxias que existem, este mesmo Deus, na pessoa do Filho, se encarnou no meio de nós, assemelhou-se a nós, com exceção do pecado e se rebaixou ao ponto de lavar os pés de meros mortais, como nós. Se Ele, sendo Deus o fez, quem somos nós para não o fazer.

É preciso servir sim, mas sem perder a esperança, pois o que nos motiva é o céu, somos cidadãos do céu, fomos criados para viver com Deus, mas se não quisermos viver com Ele neste mundo, também não viveremos com Ele na eternidade.

Um dia Jesus voltará em glória e poder, e nos encontraremos com Ele face a face. Ou nós vamos primeiro, ou Ele volta antes e seremos transformados, pois não é assim que rezamos: “...Venha a nós o vosso reino...”?

João no livro do apocalipse já descreve o que viu: ...Céus novos e uma terra nova..., o nosso mundo atual que conhecemos será transformado no reino de Deus e já não haverá injustiça, nem tristeza, nem dor, nem lágrimas e a paz deste novo mundo será maior do que qualquer um possa imaginar. Esta é a nossa esperança. Por isso servimos, por isso, amamos o próximo, por isso praticamos a Palavra de Deus, esperando entrar na vida eterna.

Que a nossa meta seja o céu!

RICARDO ANDREJUK

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Jesus, o bom pastor

JESUS, O BOM PASTOR

A comparação que Jesus faz entre nós e as ovelhas é perfeita. Ao analisar como são as ovelhas, vamos perceber que elas precisam de um pastor, alguém para confiar e seguir. Elas não enxergam direito; sozinhas, nem água conseguem encontrar. Quando ouvem a voz do pastor, seguem-no, pois sabem o quanto precisam dele. Ele as protege dos perigos. Quando a ovelha come demais, seu estomago incha e se ela cai, fica de pernas para cima, se o pastor não levantá-la logo, ela morre por asfixia. O pastor também as protegem dos lobos e caso uma ovelha insiste em fugir do redil, o pastor quebra as pernas da ovelha para que ela não fuja. É melhor uma perna quebrada do que virar janta de lobo.

No Evangelho de João no capítulo 10 encontramos a parábola do Bom Pastor, que pra variar, os apóstolos não entenderam; então Jesus tem que explicar que Ele é o bom pastor. Quem conhece a voz de Jesus e seus ensinamentos não se perde nem vira presa de lobos. “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas.”

O nome que dei a este Blog é justamente sobre este assunto: “Cuidai para que ninguém vos seduza!” Precisamos estar atento aos “mercenários da fé”, que são os falsos profetas e falsos pastores do nosso tempo, que estão apenas interessados em explorar as ovelhas do Senhor.

Não seja um seguidor destes mercenários, não fuja do aprisco das ovelhas. Não busque em outras seitas ou crendices a solução para seus problemas. Seja inteiramente de Deus. O Senhor não divide sua glória com ninguém. É preciso estar liberto das falsas doutrinas. Renuncie aquilo que você já viveu no passado que não agrada a Deus e venha para o aprisco do Senhor definitivamente.

RICARDO ANDREJUK

domingo, 22 de janeiro de 2012

UM VERDADEIRO ENCONTRO COM JESUS

UM VERDADEIRO ENCONTRO COM JESUS

Ter um encontro pessoal com Jesus é essencial para o inicio de uma caminhada com Ele. Muitos o seguem porque escutam falar, ou por que precisam receber uma cura ou um milagre, mas se não houver o verdadeiro encontro, na primeira tribulação Jesus é abandonado.

Vejamos esta passagem: Mt 4, 18-19

Caminhando ao longo do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens.” Na mesma hora abandonaram suas redes e o seguiram.

Simão era um homem casado, era pescador e dependia da pesca para levar o sustento à sua casa. Simão e André estavam trabalhando, como nós também temos que trabalhar para ganhar o pão de cada dia, nós sabemos que as coisas não caem do céu, não é fácil pagar as contas hoje em dia. Talvez Simão e André estivessem com os negócios indo bem, talvez já estivessem pensando em comprar outra barca e aumentar seu negócio, ou poderiam estar desanimados, pois o negócio de peixes não era lá muito lucrativo. Independente das situações, eles não poderiam ter largado o trabalho de uma hora para outra, naquele tempo não havia seguro-desemprego, poupança, ou qualquer outra forma de sustento sem trabalho para aqueles homens simples, era necessário trabalhar constantemente, dia após dia.

Mas algo, de muito forte e significativo, acontece quando Jesus passa por eles e diz: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens.” Este termo, pescadores de homens, nem sequer existia, Jesus o inventou, assim sendo, eles não sabiam para o que foram chamados. Mas o chamado foi tão forte que eles largaram tudo e O seguiram.

Tente imaginar Jesus fitando seus olhos em Pedro e André. Que olhar Jesus lançou para que acontecesse esta transformação imediata na vida destes irmãos? Que olhar penetrante cheio de amor, de misericórdia e de esperança eles receberam que mudaria suas vidas para sempre?!

Quando queremos que as pessoas se convertam ao Senhor, não adianta insistirmos com palavras, dizendo para irem à missa ou qualquer outra forma de coação, é preciso sim dar bom exemplo de conduta cristã e orar para que Deus proporcione um encontro pessoal como este que Simão e André tiveram. Por mais que insistamos, é Jesus quem convence, e não nós. Podemos apenas ser um instrumento nas mãos do Senhor para que isso aconteça.

RICARDO ANDREJUK