sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Carta aos Jovens - João Paulo II

Carta aos Jovens, João Paulo II

Precisamos de Santos sem véu ou batina.

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na
faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar
na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade
inserida em nosso tempo.

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças
socias.

Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham
medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que
sejam internautas, que escutem discman.

Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um
refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de
esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres,companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e
boas do mundo mas que não sejam mundanos.

'Jovens, muitas vezes fui a vocês e hoje vocês vêm até mim'. (João Paulo II)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dizendo "Sim" pra Deus

Dizendo “Sim” pra Deus

Vivemos em um mundo que coloca Deus em segundo plano, e isso nos traz conseqüências, muitas vezes graves. Guerras, destruição, miséria, fome, medo, homicídios, suicídios, enfim, a “auto-suficiência” do ser humano de pensar poder viver sem Deus, causa este grande negativismo mundial que temos visto e ouvido. Temos visto também como a juventude tem se perdido no caminhar da vida e se desviado do caminho do amor. Deus é Amor, e o amor não tem sido amado.

São Gaspar Bertoni, fundador da congregação dos padres estigmatinos, também conheceu de perto esta situação e, dizendo seu sim pra Deus, resgatou muitos jovens das trevas e, junto destes jovens, realizou um grande trabalho de evangelização em Veneza, Itália, e assim, nos deixou um caminho para trilharmos. Estes jovens, que receberam a palavra de Deus, acolheram-na em seus corações e assim disseram também o seu “sim pra Deus”. Não podemos, nós que nos dizemos católicos, ficarmos alheios a estas realidades, esperando que outros façam algo por um mundo melhor, por uma terra sem males. Precisamos tomar partido e darmos uma contribuição para a construção do reino de Deus. Lembremos sempre desta frase: ”Paz não é a ausência de problemas e sim a presença de Jesus”. Não que Deus precise de nós, mas Ele quis precisar e anseia por ouvir a nossa resposta ao seu chamado. A primeira vocação de todo cristão é ser santo, e ser santo não significa não pecar, mas buscar ser melhor a cada dia e ser melhor para Deus. Dizer “sim” pra Deus não significa se tornar padre, religiosa ou religioso apenas, mas é se abandonar nas mãos do Pai, para que Ele realize em nós o Seu plano de amor, em nossas vidas e na vida do nosso próximo. Vocação é um Desafio de Amor, todos têm uma vocação, sem exceção, basta descobrirmos dentro de nós qual é o dom, o presente que Deus nos deu, que talento Ele nos confiou para colocarmos a serviço do Seu Reino. Existe um historinha que diz um pouco a respeito disso: “Começou um grande incêndio na floresta que aumentava a cada instante, então, os animais da selva começaram a fugir para longe do fogo e deixar tudo queimando. Conforme todos fugiam, em sentido contrário, na direção do incêndio, todos viram o bem-te-vi indo para a floresta com uma porçãozinha de água no bico, então o elefante pergunta para o bem-te-vi: ‘O que você está fazendo com esta água no bico?’ Ele respondeu: ‘Estou indo apagar o incêndio, pois lá é a nossa casa, eu pego água no lago e lanço no fogo’. O elefante, que poderia trazer muita água consigo e ajudá-lo, nada fazia senão fugir, e disse: ‘Você nunca vai conseguir apagar o incêndio sozinho’. E o bem-te-vi respondeu: ‘Eu só estou fazendo a minha parte’. ” A beleza do ser humano está na doação, e a plenitude da beleza em Deus se revela em Cristo que se deu por inteiro na cruz por amor, quando amamos somos lindos, e amar é se doar, é dizer “sim” pra Jesus! O que você está esperando?

RICARDO ANDREJUK

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Nossa Senhora da Assunção

Maria de tantos títulos, de tantos nomes, mas a mesma Maria, Mãe de Jesus.

Um de seus títulos é Nossa Senhora da Assunção, pois ela foi assunta ao céu, ou seja, levada pelos anjos.

O Papa Pio XII, na Bula "Munificentissimus Deus", de 1º de Novembro de 1950, proclamou solenemente o dogma da assunção de Maria ao céu:

"Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumprindo o curso de sua vida terrena, foi assumpta em corpo e alma à gloria celeste" (Dz. 2333).

Maria não podia permanecer como os outros homens no estado de morte até o fim do mundo. A ausência do pecado original e a santidade, perfeita desde o primeiro momento da existência, exigiam para a Mãe de Deus a plena glorificação da sua alma e do seu corpo.

Na glória celeste, ao lado de Cristo ressuscitado há uma mulher ressuscitada, Maria: o novo Adão e a nova Eva, primícias da ressurreição geral dos corpos da humanidade inteira.

Maria entrou na glória porque acolheu no seu seio virginal e no seu coração o Filho de Deus. Olhando para ela, o cristão aprende a descobrir o valor do próprio corpo e a preservá-lo como templo de Deus, na expectativa da ressurreição. A Assunção, privilégio concedido à Mãe de Deus, constitui assim um imenso valor para a vida e o destino da humanidade.

Temos uma Mãe que intercede por nós junto a Jesus: “Pede a Mãe que o Filho atende!” É uma grande alegria para nós católicos ter a certeza de que não ficamos órfãos, temos uma grande intercessora que subiu de corpo e alma para o céu: Maria, Nossa Senhora. Vale lembrar que Maria é como a Lua. A lua não tem luz própria, ela depende da luz do sol para refletir sua luz aqui na Terra. Se não fosse a luz do sol, não poderíamos ver a lua. Da mesma forma é Maria, ela é a lua que reflete a Luz de Deus em nossas vidas, pois sem Jesus, ela não seria sequer conhecida por nós. A Luz que Maria reflete é a Luz de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, Rogai por nós!

RICARDO ANDREJUK

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A TRANSFIGURAÇÃO

A transfiguração...

Quando os outros nos olham não enxergam o que realmente somos, mas apenas uma imagem, uma figura que deixamos transparecer. E quanto mais próximo de nós as pessoas convivem, mais percebem nossas virtudes e defeitos. Não é verdade que em certos lugares somos elogiados, bem falados, mas em casa, os que convivem conosco acabam dizendo que nós não somos tudo isso? Também não é verdade que por nosso jeito de ser, algumas pessoas acabam não gostando de nós? Ou por sermos extrovertido demais e incomodamos, ou por nossa timidez, que nos torna calados e retraídos? Pois bem, tudo vai depender da figura que exteriorizamos.

No evangelho de São Mateus, no capítulo 17, tem a passagem da transfiguração de Jesus, onde Ele sobe uma montanha com três discípulos e ali se transfigura: (...) seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura (...).

Nós somos convidados também como Jesus a transfigurar-se. Esta é a beleza do Evangelho: Aplicá-lo em nossa vida! Somente com um encontro pessoal com Jesus a nossa vida pode ser transformada.

Esta transfiguração pode acontecer quando levamos uma vida que agrade a Deus, seguindo seus mandamentos e princípios, subindo a montanha para orar: participando da Santa Missa, tendo vida de oração e meditação da Palavra, rezando o terço, jejuando, se confessando...

Deixe-se modelar por Jesus, tome a cada dia a sua cruz e siga-O, vamos dar ao mundo em que convivemos uma bela imagem, uma figura que ilumine os ambientes por onde passamos para deixarmos rastros de céu na vida dos nossos irmãos.

O mundo de hoje precisa de pessoas transfiguradas, transformadas pelo Cristo que nos convida a todo instante, sem cessar e pede a nós: “Sede santos!”

RICARDO ANDREJUK

domingo, 11 de setembro de 2011

SÃO JOSÉ

Nós não tivemos a oportunidade de escolhermos os nossos pais, mas Jesus teve. Escolheu Maria por sua mãe, uma Santa e Imaculada mulher entre todas as mulheres, logo, não poderia ter escolhido qualquer um para ser seu pai adotivo; Jesus escolhe um homem à altura de Maria: um santo homem.

José permaneceu no silêncio para não atrapalhar a missão de seu filho Jesus, mas no decorrer da história da Igreja, muitos santos puderam vislumbrar sua glória.

Em uma aparição a Santa Margarida de Cortona, ela conta o que disse Jesus: “Filha, se desejas fazer-me algo agradável, rogo-te não deixeis passar um dia sem render algum tributo de louvor e de bênção ao meu Pai adotivo São José, porque me é caríssimo”.

Santo Afonso de Ligório (†1787), doutor da Igreja, garantia que todo dom ou privilégio que Deus concedeu a outro Santo também o concedeu a São José.

São Francisco de Sales, doutor da Igreja, diz que “São José ultrapassou, na pureza, os Anjos da mais alta hierarquia”.

São Jerônimo, doutor da Igreja, diz que: “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuía de modo perfeito todas as virtudes”.

Na comunidade, o padre.

Na família, o pai.

Estes personagens têm por obrigação ser a imagem de São José. O exemplo foi deixado para ser seguido. Como o nosso mundo seria maravilhoso se os homens da terra seguissem o exemplo de José:

Um homem forte, silencioso, sensível, pai da castidade, viveu na santidade para defender o Salvador. Na defesa da família, sua fé era provada na luta do combate espiritual.

São José, Valei-nos!

A RESSURREIÇÃO

A RESSURREIÇÃO...

Todos os fatos narrados na Bíblia são interessantes, alguns, extraordinários aos nossos olhos.

A Ressurreição do Senhor é algo espetacular e, no entanto, aconteceu em segredo, sem ninguém para presenciar este fenômeno. Tudo o que está na Palavra tem algo a nos dizer.

Depois de Jesus ressuscitar, apareceu a Maria Madalena, e qual foi a atitude dela diante desta experiência com Jesus? Em João 20, 18 está escrito: “Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.”

Após termos uma experiência com Jesus, somos impulsionados a anuncia-Lo, contar aos outros o que Ele nos falou.

Os discípulos estavam descrentes, amedrontados e não acreditaram logo de início nesta boa notícia, mas ela não desanimou e continuou a falar: Eu vi o Senhor!

Somos chamados a ser como Maria Madalena, anunciar aos que fazem parte da nossa vida: Eu vi o Senhor! Eu vi Jesus ressuscitado! Ele falou comigo!

Não somente com palavras, mas também com atitudes de alguém que experimentou Deus em sua vida.

Busque mais a Deus, tenha mais experiências com Ele, renove seu relacionamento com as coisas do alto, vá mais a missa, frequente o grupo de oração, promova terços em família (...) Seja uma nova pessoa, ressuscite com Jesus e seja feliz...