Nas loucuras de nosso tempo, é confuso compreender a vida.
O ser humano inventa o tempo, e corre contra o tempo.
Estuda, cria, aperfeiçoa idéias para vencer o tempo e ainda assim luta contra o tempo.
Se perde, não se encontra, nem no tempo, pois anda sempre sem tempo.
Não tem tempo para o humor, nem para o amor.
Não consegue fugir da dor, nem do sofrimento.
Então, torna-se agressivo, ciumento nem percebe que está perdendo seu tempo com desvios modernos destes tempos.
Intolerância, desamor, tristeza, já matou a muitos o mesmo tempo que cura as feridas, nos aperta, por outro lado, na cobrança que nós mesmos criamos.
Houve um tempo em que o belo reinou no coração de cada ser humano.
Uns ganharam, outros perderam.
É prudente pensar, pesar, analisar a vida.
Quem conseguir tempo para rever o caminho encontra tempo para viver.
Na releitura dos tempos, encontramos o certo e o errado, o bonito e o feio, o natural e o artificial, o ódio e o amor, a guerra e a paz.
Nos escondemos atrás de grandes armaduras devido as nossas fragilidades.
É frágil aquele que está dentro da armadura e quanto mais frágil o soldado, maior a armadura que o reveste.
É sábio desarmar-se para crescer em todas as áreas de nossa, hoje, tão frágil humanidade.
RICARDO ANDREJUK